Termo popular, o “estômago alto” pode sinalizar alterações abdominais que afetam a saúde e a estética. Veja como identificar e tratar
O “estômago alto” é uma expressão popular que descreve o aumento de volume na região superior do abdômen, acima do umbigo.
Esse inchaço pode ser constante ou variável, dependendo de fatores como alimentação, postura ou questões anatômicas. É um desconforto comum que pode afetar tanto homens quanto mulheres, com destaque entre pessoas de meia-idade.
Embora o estômago alto seja frequentemente associado à gordura localizada, ele pode ter causas variadas. Além disso, é essencial diferenciar essa condição de outras que levam ao aumento abdominal, como sobrepeso ou obesidade.
Assim, identificar corretamente sua origem é o primeiro passo para um tratamento eficaz.
Principais causas do estômago alto
Alimentação inadequada
O consumo excessivo de alimentos ricos em açúcares, gorduras ou fermentáveis pode provocar gases e distensão abdominal. Quando o organismo tem dificuldade para digerir certos alimentos, ocorre um acúmulo de ar no trato gastrointestinal, causando o aumento visível do abdômen.
Pessoas intolerantes à lactose ou ao glúten, por exemplo, podem apresentar sintomas como náuseas, dor abdominal e o estômago alto após ingerir esses alimentos. Além disso, o consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode agravar o quadro.
Como prevenir: Priorize uma alimentação rica em fibras, frutas e vegetais, evitando alimentos ultraprocessados e bebidas gasosas.
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Diástase abdominal
A diástase ocorre quando os músculos retos do abdômen se afastam, geralmente após a gravidez ou devido a fraqueza muscular. Esse afastamento reduz a capacidade do músculo de conter os órgãos internos, causando uma projeção visível no abdômen.
Diagnóstico: A diástase pode ser identificada durante um exame clínico ou com auxílio de ultrassonografia.
Tratamento: Inclui fisioterapia especializada, exercícios de fortalecimento e, em casos mais graves, cirurgia corretiva.
Gordura visceral
A gordura visceral é um tipo de gordura interna que se acumula ao redor dos órgãos abdominais, contribuindo para o estômago alto. Essa gordura não está diretamente ligada ao peso corporal, sendo comum até em pessoas magras com dieta desequilibrada ou vida sedentária.
Prevenção: Manter um estilo de vida ativo, com exercícios aeróbicos e dieta equilibrada, ajuda a controlar a gordura visceral.
Prisão de ventre e gases
A constipação intestinal crônica pode aumentar a pressão no abdômen, causando sensação de inchaço e estômago alto. A retenção de fezes ou gases pode estar relacionada a baixa ingestão de fibras, desidratação ou sedentarismo.
Soluções: Beber água regularmente, consumir alimentos ricos em fibras e praticar atividades físicas ajudam a melhorar o trânsito intestinal.
Quando o estômago alto pode ser sinal de alerta
Embora o estômago alto seja geralmente benigno, algumas condições mais graves podem causar o aumento abdominal. Hérnias abdominais, gastrite, úlceras ou até mesmo tumores podem estar associados ao inchaço persistente ou dor na região.
Sinais de alerta:
- Dor constante ou intensa na região abdominal.
- Náuseas ou vômitos frequentes.
- Perda de peso inexplicável.
- Alterações no trânsito intestinal, como diarreia ou constipação prolongada.
Caso esses sintomas estejam presentes, é fundamental buscar avaliação médica imediatamente.
Como tratar o estômago alto
O tratamento do estômago alto varia de acordo com sua causa. Após um diagnóstico adequado, as opções podem incluir:
- Correção de diástase: Cirurgia ou fisioterapia para realinhar os músculos abdominais.
- Mudança alimentar: Dieta equilibrada com redução de alimentos fermentáveis e aumento no consumo de fibras.
- Atividade física: Exercícios regulares ajudam a fortalecer a musculatura abdominal e reduzir a gordura visceral.
- Medicamentos ou suplementos: Usados em casos de intolerâncias alimentares ou doenças gastrointestinais.
Além disso, a reeducação postural também é essencial para evitar que o estômago alto seja agravado por vícios de postura.
Sinal associados a diversos fatores
O estômago alto é um sinal que pode estar associado a fatores alimentares, anatômicos ou de saúde geral. Identificar corretamente sua origem é crucial para um tratamento eficaz, seja por meio de mudanças no estilo de vida, intervenções médicas ou terapias específicas.
Manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios e procurar ajuda médica quando necessário são passos fundamentais para melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações.
Caso o desconforto persista, uma consulta com um profissional de saúde pode esclarecer dúvidas e indicar o melhor caminho para solução.