A DPU se posicionou sobre a suspensão do Pé-de-Meia e atua para garantir a retomada dos pagamentos. Veja os próximos passos do governo e do TCU.
A Defensoria Pública da União (DPU) se posicionou oficialmente sobre a suspensão temporária dos pagamentos do programa Pé-de-Meia, benefício destinado a estudantes do ensino médio em situação de vulnerabilidade social.
O programa tem como principal objetivo incentivar a permanência desses jovens na escola, oferecendo suporte financeiro para reduzir a evasão escolar.
A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de interromper os repasses gerou um grande debate e motivou uma reação imediata do governo federal. A DPU confirmou que atuará ao lado do governo para tentar reverter a decisão e garantir a retomada dos pagamentos.
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Entenda o que está acontecendo
O Pé-de-Meia foi criado para diminuir a evasão escolar, proporcionando incentivos financeiros aos alunos do ensino médio que enfrentam dificuldades socioeconômicas.
No entanto, o TCU questionou a origem dos recursos utilizados no programa, alegando que os pagamentos deveriam ser realizados diretamente pelo Orçamento da União, e não por meio de fundos como o Fundo Garantidor de Operações (FGO).
Com a suspensão temporária, o governo já apresentou um recurso e busca a liberação de mais de R$ 6 bilhões que estão destinados ao programa.
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A atuação da DPU na defesa do programa
O Defensor Público-Geral Federal, Leonardo Magalhães, destacou que a DPU defenderá o impacto social do programa e a necessidade de garantir o direito à educação para os jovens em situação de vulnerabilidade.
Segundo Magalhães, o Pé-de-Meia não se trata apenas de um auxílio financeiro, mas de um suporte essencial para que os estudantes consigam concluir seus estudos e se preparar para o mercado de trabalho.
A Defensoria Pública reforça que a continuidade do programa é indispensável para a inclusão social e econômica desses jovens.
Além de auxiliar nas despesas diárias, o benefício contribui para que os estudantes tenham mais segurança previdenciária e melhores condições de vida no futuro.
O que pode acontecer a seguir?
O governo, junto com a DPU e a Advocacia-Geral da União (AGU), busca formas de garantir a retomada do Pé-de-Meia em 2025.
Caso o TCU mantenha sua posição, a suspensão dos pagamentos poderá gerar ainda mais debates políticos e ser utilizada como um argumento contra a atual gestão.
O próximo passo será a análise do recurso apresentado ao TCU, que decidirá se o programa poderá continuar ou se será necessário buscar uma nova fonte de financiamento para manter os pagamentos aos estudantes.
Como funcionam os pagamentos do Pé-de-Meia?
O programa prevê diferentes incentivos financeiros para os alunos do ensino médio que atendem aos critérios estabelecidos. Os valores pagos são os seguintes:
- Incentivo para matrícula: R$ 200 por ano
- Incentivo de frequência: R$ 1.800 por ano
- Incentivo pela conclusão do ano letivo: R$ 1.000 por ano
- Incentivo para participação no Enem: R$ 200 em parcela única
Quem tem direito ao benefício?
Os pagamentos do Pé-de-Meia são realizados automaticamente, sem necessidade de solicitação. A seleção dos beneficiários ocorre com base no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), garantindo que o auxílio chegue a quem realmente precisa.
O Ministério da Educação reforça que o objetivo central do programa é evitar a evasão escolar. Ao oferecer um suporte financeiro contínuo, a expectativa é de que mais jovens concluam o ensino médio e tenham melhores perspectivas para o futuro.
Acompanhe as novidades sobre o programa
Se você deseja entender mais sobre o Pé-de-Meia e como ele pode ajudar estudantes em vulnerabilidade social, continue acompanhando as atualizações. Compartilhe essa informação com quem pode se beneficiar e fique atento aos desdobramentos sobre a retomada dos pagamentos!