O INSS mudou as regras da prova de vida em 2025. Veja quem precisa fazer e como evitar o bloqueio do benefício com o novo sistema automatizado.
A prova de vida é uma exigência para aposentados, pensionistas e demais segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem pagamentos contínuos.
O objetivo desse procedimento é evitar fraudes e garantir que os benefícios sejam pagos apenas aos titulares legítimos.
Nos últimos anos, o INSS modernizou esse processo, adotando métodos automatizados para facilitar a comprovação. Ainda assim, é essencial que os segurados acompanhem as regras para evitar bloqueios nos depósitos.
Além disso, nem todos os beneficiários precisam realizar essa comprovação, tornando indispensável a verificação individual.
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Quem precisa fazer a prova de vida?
A exigência da prova de vida se aplica a beneficiários que recebem pagamentos do INSS de forma contínua. Isso inclui:
- Aposentados;
- Pensionistas;
- Segurados que recebem auxílio por incapacidade temporária;
- Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado para idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade.
No caso de menores de idade, o responsável legal deve realizar o procedimento. Para aqueles com dificuldades de locomoção, o INSS permite que um representante legal faça a comprovação.
Segurados que moram no exterior também devem cumprir essa obrigação, podendo realizar a prova de vida por meio de consulados ou embaixadas brasileiras.
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Como realizar a prova de vida do INSS?
Atualmente, o INSS realiza a prova de vida de maneira automática, utilizando informações de diferentes bases de dados governamentais.
Se o segurado teve algum tipo de interação recente com órgãos públicos ou movimentação financeira, a comprovação pode ser feita sem a necessidade de uma ação direta.
Se a prova de vida não for identificada automaticamente, o segurado será notificado pelo INSS para regularizar a situação. O procedimento pode ser feito de três formas principais:
- Presencialmente: comparecendo à instituição financeira onde recebe o benefício, levando um documento oficial com foto. Algumas agências exigem a biometria.
- Pelo aplicativo Meu INSS: a verificação digital pode ser feita pelo reconhecimento facial.
- Por um representante legal: em casos de impossibilidade de locomoção, um procurador cadastrado pode realizar a prova de vida.
É fundamental manter os dados atualizados no Meu INSS e monitorar possíveis notificações para evitar qualquer interrupção no pagamento.
Quando a prova de vida deve ser feita?
Desde 2023, o INSS não exige que os beneficiários realizem a prova de vida anualmente por conta própria. O órgão cruza os dados automaticamente, utilizando registros como:
- Acesso ao Meu INSS;
- Registro de vacinação no SUS;
- Emissão de passaporte, carteira de identidade ou CNH;
- Declaração de Imposto de Renda como titular ou dependente;
- Atendimento em unidades de saúde da rede pública ou privada;
- Atualização no Cadastro Único (CadÚnico);
- Votação em eleições oficiais.
Se o INSS não identificar nenhum registro de vida nos últimos 10 meses, o segurado será comunicado e terá 60 dias para fazer a comprovação. Caso contrário, o benefício poderá ser suspenso.
O que fazer se o benefício for bloqueado?
Se o pagamento for interrompido por falta de prova de vida, o segurado deve regularizar a situação o quanto antes. O primeiro passo é verificar no aplicativo Meu INSS se há alguma pendência registrada.
Se for confirmada a necessidade de comprovação, basta seguir um dos métodos disponíveis para validar os dados. Após a regularização, os valores bloqueados serão liberados automaticamente na folha de pagamento seguinte.
Dicas para evitar problemas na prova de vida
- Mantenha seus dados sempre atualizados no Meu INSS e no banco responsável pelo pagamento;
- Acompanhe notificações do INSS pelos canais oficiais;
- Utilize serviços públicos que possam ser registrados nos sistemas do governo para facilitar a comprovação automática;
- Caso tenha dificuldades para realizar a prova de vida, solicite ajuda de um familiar ou representante legal.
Agora que você já sabe como garantir a continuidade do seu benefício, fique atento às orientações do INSS e compartilhe essas informações com outras pessoas que possam precisar.