Luxemburgo, Austrália e Alemanha estão entre os países com os maiores salários mínimos em 2025. Descubra quais valores superam o mínimo brasileiro.
O salário mínimo no Brasil para 2025 foi ajustado para R$ 1.518, valor que tem gerado insatisfação entre os trabalhadores devido ao custo de vida elevado.
No entanto, em diversas partes do mundo, o salário mínimo é consideravelmente mais alto, o que reflete uma realidade mais favorável ao poder de compra e à qualidade de vida.
Enquanto no Brasil muitos enfrentam desafios para cobrir despesas básicas, alguns países oferecem remunerações mais elevadas, permitindo aos cidadãos viver com mais tranquilidade, mesmo recebendo o mínimo. A seguir, veja quais são os países com os maiores salários mínimos do mundo em 2025.
6 países com os maiores salários mínimos do mundo em 2025
Abaixo, conheça os países que pagam os melhores salários mínimos do mundo:
1. Luxemburgo: o maior salário mínimo do mundo
Luxemburgo lidera a lista com 3.085 euros mensais (aproximadamente R$ 19.481,71), considerando trabalhadores qualificados acima de 18 anos. Para profissionais menos qualificados, os valores ainda são elevados:
- Trabalhadores sem qualificação: 2.571 euros (R$ 16.235,81)
- Trabalhadores de 17 a 18 anos: 2.143 euros (R$ 12.989,91)
- Trabalhadores de 15 a 17 anos: 1.928 euros (R$ 12.175,28)
Mesmo trabalhadores menos experientes recebem salários superiores ao mínimo brasileiro, refletindo o alto padrão de vida do país.
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2. Países Baixos (Holanda)
Nos Países Baixos, o salário mínimo foi ajustado para 14,06 euros por hora em janeiro de 2025. O governo permite que o valor mensal varie conforme a carga horária, sendo o pagamento mínimo baseado em uma jornada de 40 horas semanais:
- Salário médio mensal: 2.249,60 euros (R$ 14.217,99)
Apesar da flexibilidade, um trabalhador holandês ainda recebe quase 10 vezes mais que o salário mínimo brasileiro.
3. Nova Zelândia
Na Nova Zelândia, o salário mínimo em 2025 é de 23,15 dólares neozelandeses por hora (cerca de R$ 79,58). Isso equivale a aproximadamente 4.010 dólares neozelandeses mensais (R$ 13.784,33).
O país adota valores elevados por hora trabalhada, proporcionando uma remuneração mensal nove vezes maior que o salário brasileiro.
4. Austrália
O salário mínimo na Austrália é de 24,10 dólares australianos por hora para adultos acima de 21 anos, resultando em cerca de 3.966 dólares australianos por mês (R$ 15.112,80).
Esse valor corresponde a 10 vezes o salário mínimo brasileiro, destacando a forte economia e a valorização do trabalhador no país.
5. Alemanha
A Alemanha estabeleceu o salário mínimo em 12,41 euros por hora em 2025, totalizando aproximadamente 2.085 euros mensais (R$ 13.177,68).
Embora menor do que os valores praticados em Luxemburgo e Austrália, o salário mínimo alemão ainda é 8,7 vezes superior ao valor brasileiro.
6. Reino Unido
O Reino Unido adota um sistema diferenciado de salário mínimo, variando conforme a idade e a experiência profissional:
- Adultos acima de 21 anos: 11,44 libras por hora, totalizando aproximadamente 1.891 libras por mês (R$ 15.011,62).
- Jovens aprendizes até 20 anos: 6,40 libras por hora, totalizando 1.108 libras por mês.
- Adolescentes entre 18 e 20 anos: 8,60 libras por hora, somando cerca de 1.490 libras mensais.
A partir de abril de 2025, o valor para maiores de 21 anos será 12,21 libras por hora, aumentando ainda mais a remuneração mínima.
Salário mínimo em países desenvolvidos e no Brasil
Embora o Brasil tenha atualizado o salário mínimo para R$ 1.518 em 2025, ele ainda se mantém muito abaixo dos valores observados em países mais desenvolvidos.
Além disso, em nações como Reino Unido e Holanda, o salário mínimo pode variar de acordo com a qualificação profissional e a idade, proporcionando flexibilidade e mais justiça na remuneração.
Enquanto isso, no Brasil, a política salarial é padronizada, sem considerar diferenças regionais ou qualificações profissionais.
O custo de vida e o poder de compra
Apesar dos salários elevados, é importante lembrar que o custo de vida em países como Luxemburgo e Austrália também é mais alto.
Todavia, o poder de compra é muito superior, o que significa que o salário mínimo nesses locais cobre melhor as despesas básicas e garante mais qualidade de vida.
Enfim, a diferença reflete economias mais estruturadas e produtivas, além de políticas que equilibram o salário com o custo de vida local.